Entendendo o Sheldon quando o assunto é spoilers

Da época em que eu ainda assistia The Big Bang Theory, eu lembro que, em um dos episódios, o Sheldon praticamente fritou com o fato de que alguém – que eu já não lembro quem – disse para ele e que ele considerou uma das coisas mais ofensivas da vida, algo que você não pensa que pode ser um spoiler, mas que pode gerar todo um problema para a pessoa que o escuta, sim.

Quando eu vi o episódio, é claro, eu achei que aquela opinião sobre spoilers era absurda, afinal não foi revelado qualquer detalhe da história, tinha sido só um comentário sobre o quanto a coisa (notem que eu não lembro mais o assunto em questão) era “de cair as calças” (notem que eu também não lembro a expressão que foi utilizada).

Mas eu vivi isso na pele e agora digo que o entendo. Motivo pelo qual achei que era interessante montar um post sobre o assunto.

Lembram quando eu digo que não aumento as minhas expectativas em relação a muitas coisas só para poder aproveitar melhor o que pode ser oferecido a mim? Pois é. Essa é a regra geral e isso está diretamente relacionado ao assunto do post. Porque quando você vai assistir a um filme ou a uma série, ou ainda vai ler um livro, sei lá, estando completamente ignorante sobre o assunto, você percebe a história de um jeito completamente diferente de quando você vai sabendo a opinião e a impressão dos outros – ou ainda sabendo de um ou outro detalhe.

É claro que resenhas ajudam você a escolher melhor o livro que você vai ler a seguir, por exemplo, ou muitas vezes você não se importa em saber, porque suas expectativas nunca vão subir de verdade. Mas podem haver casos em que a opinião de alguém influencia tanto você que as coisas podem desandar – e no meu caso desandaram feio.

Isso aconteceu com um dos episódios mais recentes de Once Upon a Time. A Ana praticamente chorou enquanto falava sobre o episódio, dizendo o quanto era lindo, e dizendo “I have all these feelings”, e ainda ficou comentando alguns detalhes do episódio (eu ouvi, sua vaca sem discrição), e então veio a Lara e muitas coisas no tumblr envolvendo a Belle – que sinceramente me fizeram aproveitar menos o episódio do que eu deveria. Poxa, eram elas, por isso eu fui achando que o episódio ia ser épico.

Para minha completa frustração, o episódio não teve nada de mais, chegando a ser pra mim um dos episódios mais sem graça, quando, pelo teor da história, deveria ter sido mais emocionante – aliás, a série toda é meio emocionante pra mim (e eu ainda falarei sobre ela), o que deixou tudo ainda pior.

E é isso o que pode acontecer e é sobre isso o que o Sheldon estava falando. Às vezes alguém olha pra você e diz: “Assista esse filme, porque é ótimo, perfeito!” Não precisa mais do que isso se você confia na pessoa e sabe que ela tem gostos parecidos com os seus. Então você vai, aumenta suas expectativas porque o fulano ou a fulana falou e quando você vai ver a coisa não chega nem perto do que você esperava, porque você percebe que simplesmente estava esperando demais!

E suas calças não caíram.

Vou montar uma campanha: Proteja seus animaizinhos… digo, amigos da frustração de um episódio estragado por um comentário como “é de cair as calças”.

Só pra piorar a situação eu acabei entendendo detalhes do episódio de modo que eu já sabia o que ia acontecer, porque a Ana não sabe controlar o tom de voz dela e ficou berrando: “Eu sabia que não era! Eu sabia!”.

Agora eu preciso montar minha vingança maligna -q.

A Pirâmide Vermelha – Rick Riordan

Faz algum tempo que eu li esse livro, mas lembrei que tinha pensando em resenhá-lo. E já que, em véspera de prova, toda procrastinação é pouca, resolvi escrever alguns posts para publicar eventualmente (mais frequentemente que eventualmente, mas fica assim mesmo).

A Pirâmide Vermelha é um livro que lembra em parte a série Percy Jackson – afinal, estamos falando do mesmo autor. Mas não é só isso. Enquanto que em Percy Jackson vemos toda uma adaptação da mitologia grega para o mundo moderno, na série As crônicas dos Kane o foco está na mitologia egípcia e sua presença o mundo atual. Ou seja, mitologia para todos os lados!

Na obra “A Pirâmide Vermelha”, os irmãos Carter e Sadie Kane vivem separados desde a morte da mãe. Sadie é criada em Londres pelos avôs e Carter viaja o mundo como o pai, o Dr.Julius Kane, um famoso egiptologista. Levados pelo pai ao Bristish Museum, os irmãos descobrem que os deuses do Egito estão despertando. Para piorar, Set, o deus mais cruel, tem vigiado os Kane. A fim de detê-lo, os irmãos embarcam em uma perigosa jornada em busca que revelará a verdade sobre sua família e sua ligação com uma ordem secreta do tempo dos faraós.

Esse negócio de mostrar, trabalhar mitologia antiga nos tempos atuais em um livro voltado completamente para crianças/adolescentes – ou pelo menos essa é a ideia que eu tenho dos livros, não que eu, com meus vinte e tantos anos, me enquadre nessa categoria – é uma coisa que me conquistou desde o momento em que eu li a sinopse de O Ladrão de Raios. Porque, dentre as coisas que eu mais amo sobre história, além da idade medieval, está a idade antiga e todas as civilizações que viveram durante esse período. Eu lembro que eu tentei ler alguns livros do gênero – não tão do gênero assim, uma vez que era um romance que se passava no Egito de anos e anos atrás -, mas nitidamente voltado para adultos, quando eu tinha entre 12 e 14 anos e, apesar de eu não ter conseguido ler no prazo que a biblioteca me deu, eu nunca deixei de lembrar o quanto eu gostei da ideia.

Então quando eu peguei o livro para ler, apesar da minha desconfiança porque a pessoa que me emprestou afirmava categoricamente que o livro era melhor que Percy Jackson, eu fui contente por estar lendo algo com essa ideia de novo. E digo que não me decepcionei. É claro, teve um detalhe básico que me impediu de gostar do livro tanto quanto eu gostaria, mas, depois que você se acostuma com isso – se você se acostumar – vai estar tudo bem.

De modo geral, a história é boa. Apesar de ter elementos conhecidos dos leitores do Rick Riordan – crianças que descobrem um novo mundo mágico por trás de tudo o que conhecemos e o lance com segredos sobre eles mesmos dos quais eles foram protegidos até determinado acontecimento quando se percebe o quão impossível é continuar escondendo a verdade, e tudo o mais -, o fato de ser uma mitologia diferente, ambientação diferente e um enfoque diferente, torna esses detalhes ignoráveis. O modo como os acontecimentos vinham um após o outro também foi algo que contribuiu para a velocidade com que eu li o livro – eu terminei ele em dois dias, no máximo – e minha imersão na história. Foi uma leitura agradável, até certo ponto leve, porque não é possível ser leve quando se está correndo contra o tempo para se combater um vilão-deus-antigo, mas com aventuras o suficiente para que eu pudesse esquecer da internet e lê-lo avidamente.

O que eu não gostei, na verdade é uma faca de dois gumes. Porque é uma coisa interessante ler narrações em primeira pessoa alternadas – o Carter narra dois capítulos, a Sadie narra dois capítulos e então o Carer volta a narrar dois capítulos para a Sadie narrar mais dois em seguida e assim sucessivamente. Um dos meus livros preferidos da época em que eu ainda era uma rata de biblioteca sem saber que o era (sim, na minha famosa época entre 12 e 14 anos) foi justamente um livro meio que de comédia romântica com narrações de pontos de vista alternados. Mas acho que, como o Carter e a Sadie são adolescentes que têm mais ou menos a mesma idade, a coisa ficou um pouco confusa pra mim. Havia capítulos em que era a Sadie narrando, mas eu pensava que era o Carter – e isso foi uma coisa que me perseguiu até o segundo livro da série, eu fazendo essas confusões. Foi justamente esse detalhe que me fez acreditar por alguns minutos que o Carter estava apaixonado por um deus, enquanto era a Sadie que estava pensando sobre o “dito cujo”.

Talvez isso também tenha acontecido pelo fato de que eu estava mais preocupada em saber o que aconteceria a seguir em vez de ter uma leitura moderada.

De qualquer jeito, é um livro que eu recomendo aos que se interessarem pelos livros do Rick, ou por mitologia antiga, ou mesmo se só não se sabe exatamente o que ler a seguir. O fato de ter passagens que são engraçadas, além de que o Carter e a Sadie acabam se intrometendo na narração do outro e têm típicas brigas entre irmãos (ou tão típicas quanto dois irmãos como eles podem ter) são mais ótimos motivos. E, claro, as narrações feitas em primeira pessoa sempre dão vazão a um estilo mais descontraído de contar o que os dois tiveram que viver e fazer, com expressões, gírias e comparações que me fizeram soltar risadas que, como sempre, fizeram meus pais pensarem que eu tenho algum problema mental.

E se é para dar uma nota: Quatro sarcófagos de cinco (não resisti xD).

Dramático Reality Show: Jogos Vorazes

Era para eu ter resenhado esse filme há semanas, mas fui empurrando com a barriga, vieram as provas e Os vingadores e voilà, atrasei vergonhosamente. Ah, sim, eu assisti aos Vingadores e farei uma resenha apropriada em breve, porque sei que não conterei meus spoilers se eu o fizer agora – então aproveitem enquanto eu não apareço pra estragar a diversão de vocês.

Aí eu resolvi desenterrar esse post e terminá-lo, só para anunciar meu novo projeto inconsequente do blog: Um filme por semana! *Sons de fundo para entrada triunfal da minha ideia*.

Okay, não sou cinéfila, mas sinto que minha vida a cada dia que passa gira um pouco mais em torno das séries e dos filmes – é só dar uma olhada no meu tumblr, pra notar. Então eu decidi que assistiria a pelo menos um filme por semana e o resenharia, só para fingir que tenho alguma ideia para colocar aqui. E essa é a primeira das minhas ideas para esse blog 8D.

Mas voltando ao assunto, Jogos Vorazes, vamos logo ao que interessa e…

 

… que comecem os jogos!

 Eu sei, aí vou eu comentar sobre cinema de novo, após dois posts sobre trailers e tudo o mais, mas, sabe como é, comentar trailers é um negócio até fácil, você só precisa assistir alguns minutos e analisar o que viu, enquanto analisar um filme é algo que leva mais algumas horas. Mas tudo bem, vamos fingir que eu não sou uma preguiçosa (aliás, só para provar isso, essa é a segunda resenha sobre o filme Jogos Vorazes que eu escrevo, só para me testar).

Então, começando com o enredo, o filme (e o livro obviamente) parte da premissa de uma terra distópica, Panem, formada pelos doze distritos e a Capital (ou Capitol, termo o qual eu prefiro, na realidade). Em algum momento da história de Panem, aconteceu o Tratado da Traição que, se não me falha a memória, foi um tratado firmado após a rebelião do décimo terceiro distrito – que foi destruído -, para evitar mais rebeliões. E é daí que nasceram os jogos, que nada mais é do que vinte e quatro jovens, um casal representando cada distrito, jogados em uma arena onde eles têm que sobreviver – chegando até a matar para isso -, algo que acontece anualmente. Quem ficar vivo no final ganha e tem toda uma vida de riqueza e glória e blá blá blá.

Mas esses jogos nada mais são que uma forma do Capitol demonstrar seu poder e, assim, garantir que uma nova rebelião não vai acontecer – eles odiariam perder o carvão do décimo segundo distrito, por exemplo.

O livro me surpreendeu bastante, porque eu realmente não esperava que ele fosse como é – provavelmente isso potencializou o meu gostar e por isso eu sou tão suspeita para falar, enfim. Eu não esperei nada do livro, da mesma forma como não esperei nada da adaptação e então eu fui surpreendida duas vezes.

A adaptação é a típica adaptação – comentar sobre adaptações é até uma coisa bem redundante, porque todos sabemos o efeito que transformar um livro em um filme pode causar. Mas Jogos Vorazes, apesar da correria com a história, acabou sendo bem condizente com o livro.

A escolha dos atores para os papéis, embora tenha me surpreendido quanto ao Haymitch – sim, eu esperava um bebum-pançudo – e quanto ao Gale – o garoto que forma aquele triângulo amoroso típico de histórias para adolescentes -, foi, no geral, algo bem… plausível? Quer dizer, olhem para a Jennifer Lawrence e digam que ela não é a personificação da Katniss?

 E ainda tem o Josh Hutcherson, vulgo “O-Garoto-de-Terabítia”, que é adorável…

A parte visual do filme, apesar de bem diferente – afinal, se trata de algo meio que um universo paralelo -, é bem bonita, principalmente quando eles mostram o Capitol – que está mais ou menos na mesma linha do que eu imaginei, fato. Uma coisa da qual eu não tenho do que reclamar. Igualmente a trilha sonora, quer dizer, apesar dos pesares, a trilha sonora está ótima – gratitude ao Sid pelo empréstimo do Cd dele. Ah, mas a Ana totalmente teve problemas com o exagero nas roupas das pessoas que moram no Capitol e principalmente com o cara que entrevista os tributos antes e depois dos jogos – cujo nome eu sinceramente não lembro mais, mil perdões – mas é assim que as coisas são por lá, quer dizer, eles são pessoas pedantes que se acham superiores às pessoas dos distritos e vivem uma vida bem hedonista até, com bons toques de sadismo (colocar 24 adolescentes em uma arena e se divertir enquanto eles se matam? Oi?).

Effie e a última moda no Capitol... 8D

Quanto à execução, achei, particularmente, que o enredo ficou um pouco prejudicado pela pressa de encaixar tudo e mais um pouco em (quase) duas horas (tá, eu não sei quanto tempo o filme tem, relevem). Não que as pessoas que não leram o livro fiquem boiando completamente ou que elas vão conseguir entender tudinho – porque o filme pra mim não é branco nem preto. É, ele é um tom de cinza nesse ponto, porque dá pra entender, claro, mas se você quiser realmente saber tudo, vai acabar tendo que ir buscar os livros e ver o detalhes que não aparecem no filme.

O que me leva a uma parte importante: existem coisas que eles fazem você acreditar que é verdade no filme, quando não é. E existem coisas que não aparecem no livro e eu achei que foi bacana que eles tenham mostrado no filme (e, sinceramente, eu achei que o filme tem lá suas passagens geniais, sim, embora essa não seja a regra geral).

De resto, acho que é válido assistir, mesmo que você não tenha lido o livro – vai que você se empolga e adentra ainda mais esse mundo da Suzanne Collins?

E só porque eu quero que nesse post tenha uma foto do Josh:

O garoto do Pão 8D

Ps.: Eu atualizei a página “Sobre o Blog e etc…”, se for do interesse de alguém ler o que eu escrevi lá… – eu sinceramente acho que não é má ideia.

Branca de Neve e o Caçador – Trailers

Bom, ontem eu entrei no msn e vi – naquela janelinha incômoda que sempre abre com so destaques dos dia – que tinha saído o novo trailer de Snow White and the Huntsman (ou Branca de Neve e o Caçador, como você preferir). Então eu fui atrás dos dois trailers e tals, para saber como andam as coisas e quando vai sair o bendito filme, porque eu não sabia a data – eu ainda estou meio desinformada nesse mundo cultural em geral, exceto talvez pelos animes, que eu sei mais ou menos o que vai sair e o que não vai. Mais ou menos mesmo.

Mas para ver como as coisas não estavam tão ruins, eu sabia que a amada de todos (-q) Kristen Stewart iria ser a Branca de Neve. O que me surpreendeu na verdade foi o Chris Hemsworth como caçador – e a minha capacidade para reconhecer um ator em meio a um trailer de quase dois minutos, mas, enfim, era o Thor, não tinha como não reconhecer, haha.

Então, passando para algo mais concreto, e para aqueles mais desinformados que eu – é possível isso? – a história meio que segue bastante do enredo que todos conhecemos, exceto pelo fato de que, além de deixar a Branca de Neve viver, o caçador a ensina a lutar (e eu li bastante coisas como “o caçador irá ensiná-la a arte da guerra” enquanto procurava por detalhes do filme… que povo poético, eu diria…).

Trailer um:

 

 Curtinho, mas que já dá pra ter noção das coisas.

E trailer 2 (sem legendas):

 

 A minha opinião geral é que eu acho interessante ter esse tipo de releitura de um conto de fadas, eu gosto na verdade. Gosto da ideia da Branca de Neve acabar virando uma guerreira – aí acaba mostrando que princesas também podem lutar, ha -, gostei da parte visual, gostei bastante da Rainha Má (muito mesmo… e até acho que ela é mais bonita que a Branca de Neve, embora nós precisemos do conflito para que a história se desenrole). A Kristen está bonita nas cenas, exceto naquelas em que ela está de volta como a Bella, de Crepúsculo – porque existem cenas em que ela tem aquele olho meio caído, meio… troncho? Enfim. E parece que vai ter umas boas cenas de ação – além de que o clima meio sombrio que eu adoro estará lá dando um oi.

No entanto, aí vou eu com minhas expectativas super-baixas, porque não quero me decepcionar – a minha velha política de não comprometimento para um melhor aproveitamento da coisa.

Informações técnicas:

Título original: Snow White and The Huntsman
Gênero: Ação | Aventura | Fantasia
Elenco: Kristen Stewart, Charlize Theron, Chris Hemsworth, Felicity Jones, Riley Keough.
Direção: Rupert Sanders
Gênero: Aventura
Estúdio: Universal Pictures
Distribuidora: Fox Film
Estreia: 1º de Junho de 2012

Nerd Girl Problems

Compilar vários e vários problemas que garotas nerds têm, essa é a ideia de um tumblr que eu achei recentemente (link AQUI) onde você pode achar posts como esse:

"Quando seu personagem preferido morre"

Não tem nada de “Céus, isso irá mudar minha vida!!”, mas certamente é engraçado ler os problemas que as outras pessoas sugerem para que virem posts. Mais engraçado ainda é quando você se identifica com eles – foi o momento em que eu me senti mais Nerd-Girl na minha vida, quando eu descobri esse blog. E então tem toda aquela história de “céus, achei pessoas iguais a mim!!!111!onze!”.

"Quando você fala ou ri quando está no computador sem perceber que tem pessoas vendo"

"Quando você gosta de Yaoi e/ou Yuri e as pessoas acham que você é lésbica" - por isso eu nunca passei, acho D8

E se você tem um tumblr, pode seguir – embora euzinha não ganhe nada com isso, fica a sugestão. Ah, e fica também mais alguns posts:

"Quando o filme não tem nada a ver com o livro e todos amam o filme"

"As pessoas acham que você é estranho porque você gosta de cheirar livros" - seeeempre acontece -_-'

"Esportes" - e esse nem precisava de tradução 8D

O ponto mais negativo que eu acho desse tumblr é que é em inglês e nem todo mundo se deu ao trabalho de aprender (embora jogar vídeo-game seja como portas abertas para quem não deixa que nada o impeça) e eu fui traduzindo e colocando na legenda, porque eu me lembro de pessoas como eu que não tiveram uma boa história com o idioma, ou só não se interessaram mesmo. xD

E só porque eu estou numa onda de fangirling por Jogos Vorazes que vai estar até fim de semana nos cinemas (espero):

É isso, por agora, creio eu. Embora eu esteja muito tentada a publicar o post sobre os trailers de Branca de Neve e o Caçador e meus comentários sobre a coisa /pensa.

Novo trailer de ‘The Avengers’

Apesar da minha própria opinião sobre adaptações, eu sinto realmente, realmente que preciso assistir a esse filme assim que aparecer nos cinemas (e sim, isso aqui já é uma intimação para as pessoas lindas e maravilhosas que normalmente vão ao cinema comigo para que se preparem, porque estaremos lá). Por isso, vendo esse trailer no Facebook e sentindo necessidade de comentar isso de forma aleatória, eu resolvi trazer para cá, porque eu não sinto que eu tenho realmente liberdade para dizer as coisas que eu quero na referida rede social.

Vejam, vejam:

E o que dizer?! Eu já nem sei mais direito! No entanto, gostei bastante das cenas de explosões, haha. E gostei de ver o Capitão América de novo –  ele está longe de ser meu super-heroi preferido, mas é um dos mais lindos, certeza. Começo a simpatizar com a Viúva Negra, interpretada pela Scarlet Johansson – acho que, na verdade, começo a simpatizar também com a própria Scarlet (sim, eu sou uma pessoa que não está acostumada a vê-la atuar nem sou sinceramente íntima da Viúva Negra). E sinto que vou continuar a me divertir com o Tony Stark.

Um filme sobre o qual eu não me arrisco a falar nada, como primeiras impressões ou whatever, e que eu vou assistir realmente de forma despretensiosa, sem saber o que esperar, sem ter expectativas. Não vai ser difícil esse filme me surpreender.

É isso :3

Exaustivo e épico: A Guerra dos Tronos

Aproveitando que a Lara pediu que eu emprestasse meu livro “A Guerra dos Tronos” para ela, decidi que vou escrever uma resenha pra ver se ela consegue terminar de ler o livro – embora aparentemente ela não precise de qualquer incentivo. Isso tudo porque eu não queria que o buraco na minha estante permanecesse por muito tempo, sabe como é – e eu sei que ela entende esse sentimento… Que é uma coisa importante, veja bem, eu poderia estar falando de qualquer um dos livros que eu já li esse ano, mas vou falar de um que eu lembro em partes apenas com este propósito especial –q.

Então. Guerra dos Tronos é realmente bom. Epicamente bom. No entanto – e estou sendo sincera quando o digo – é um livro sacal. Você deve estar pensando como paradoxalmente essas duas qualidades existem no mesmo livro, mãs [!] é necessário um raciocínio simples para entender isso.

A Guerra dos Tronos é um livro de fantasia medieval que se passa em uma terra fictícia chamada Westeros e a história basicamente começa quando Eddard Stark, senhor de Winterfell, recebe a visita de Robert Baratheon, seu amigo e Rei dos sete reinos. Essa visita, além de permitir que os dois se reencontrem após um longo tempo, tem por objetivo um convite – Robert quer que Stark seja sua Mão (Mão do Rei), um cargo que possui funções semelhantes a de um conselheiro, embora exista um conselho nos sete reinos – nessa época do reinado do Rei Robert, dizem nos Sete Reinos que a Mão do Rei é quem governa, na verdade. E quando Eddard, vulgo Ned, aceita esse convite – influenciado pela suspeita de que algo podre estava acontecendo no reino -, ele mal sabe onde está se metendo.

É um livro chato, porque você demora pra ler. A fonte é pequena, as páginas são enormes, uma quantidade sem fim de páginas (imagina quando o terceiro da série chegar, com suas oitocentas-e-não-sei-quantas páginas) e é uma série que é densa, de modo que não pode ser contada em poucas páginas, não mesmo! Tem uma infinidade de personagens que eu não consigo lembrar com facilidade, muitos lugares que eu tive dificuldade pra aprender também… No início você não sente qualquer ânimo e a vontade que você sente é de largar mesmo. Pronto falei.

Eu levei em torno de seis meses entre estudos, provas, Guerra dos Tronos, animes, outros livros com uma fluidez melhor, provas e momentos vagantes na internet pra conseguir terminar de ler o primeiro livro. Foi uma saga meio cruel.

MAS – e esse mas precisa estar em letras maiúscuas – a leitura valeu a pena, não sei. Depois de determinado momento você se acostuma, se apega, se interessa, torce, reclama dos personagens, não mais da leitura em si – e tenho a impressão de que isso acontece quando se passa a ter um pouco mais de ação. Até chegar nesse momento em que você se empolga, tem que ser forte pra suportar o início cansativo – e eu sei que você vai conseguir fazer isso pacientemente se gostar de livros do gênero, talvez você não passe pela experiência de achar o livro chato, nunca se sabe.

Tudo bem que mesmo depois que eu me empolguei eu demorava três horas pra ler oitenta páginas, mas o ritmo depois melhora. Entre malas pra arrumar pro carnaval, saídas repentinas pra resolver alguns problemas, manicure caseira e a viagem em si, eu consegui ler em torno de oitenta páginas do segundo livro em um dia – tudo bem que eu me esqueci de colocar na mala coisas importantes, mas relevem. E em seis dias o dito cujo tinha sido completamente devorado. Acho que o tédio que foi o meu carnaval explica isso.

Pontos que eu acho positivos na série são: o fato de ser um universo completamente diferente do nosso, com personagens que são ao seu modo incríveis – okay, nem todos, existem muitos que são chatos como uma tarde escaldante sem nada útil para se fazer -, com momentos épicos, frases dignas de citação – não que eu lembre alguma agora além de “O inverno está chegando” -, intrigas, assassinatos a serem desvendados, segredos a serem protegidos, momentos indignantes e momentos em que você realmente lamenta. Além disso, o fato de cada capítulo ser narrado em terceira pessoa, mas sob a perspectiva de um personagem (que está indicado como se fosse o número do capítulo) torna o livro algo diferente e interessante.

Pontos negativos… eu diria que a fonte da letra, o início desestimulante e coisas que eu já mencionei, lugares demais, pessoas demais, além de uma dura lição que George Martin faz questão de ressaltar – algo que todos sabemos, de fato.

Aliás, Martin faz questão de ser bem realista em sua história, nas batalhas ou na vida cotidiana, não importa, ele mostra as coisas como as coisas são. Um livro de fantasia para adultos – é como ele define o livro.

Para aqueles interessados – ou não – tem também a série da HBO – okay, que todo mundo já deve ter ouvido pelo menos alguém falar – e que, sim, é uma excelente adaptação – e digo isso mesmo tendo visto só dois episódios. Alguns atores são diferentes do que eu imaginei, sim, existem coisas a serem criticadas, sim e muitas, mas longe de desagradar tanto quanto outras adaptações por aí. Creio que existe alteração de algumas coisas com relação ao livro, deve ter uma ou outra coisa que desapareceu, e uma ou outra coisa a mais (ou não tão a mais assim, não é, Loras e Renly? – porque pra mim eles dois são canon, ponto), mas acho que é uma interessante perda de tempo da vida.

Se eu tivesse que dar uma nota de zero a cinco para o livro: Cinco lobos gigantes.